susywrites

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Retorno

Para reiniciar os meus escritos depois de quase dois anos de afastamento, eu quis enveredar pela vertente literária apesar de achar que não faço poesia com a propriedade que eu gostaria de fazê-la. Mas enfim..

Antes tecerei uma breve explicação a cerca dessa fase de reclusão. Uma amiga minha me disse certa vez que a vida útil de um blog é de nove meses. Ainda não sei ao certo se o meu antigo blog ficou ativo mais ou menos do que isso. Na realidade escrevo por impulso e deixo de escrever pelo mesmo motivo. Também tenho um diário tradicional que no momento está desativado. As vezes me dá um "insight" e recorro ao meu velho e doce hábito de materializar meus pensamentos no papel.

Semanas atrás navegando na Internet resolvi digitar o endereço do meu blog pra ver se ainda existia, e para minha grata surpresa me deparei com ele contendo várias lembranças vivas dos meus tempos de Uespi e claro dos meus conflitos pessoais descritos naquela época.

Então tive aquele "insight" novamente. E uma vontade incontrolável de voltar a escrever se abateu sobre mim. Hoje, possuo novos conflitos e a Uespi já não faz mais parte do meu cotidiano. Isso merecia um novo blog e foi o que fiz.

Por agora deixo um poema nascido no dia 22 de julho de 2007 na meia hora que restava para que eu pudesse sair da prova da CHESF levando o caderno de questões.



Pequena descrição de mim

Eu sou uma indefinição

Estou no caminho mais não sei a direção

Sigo me guiando entre grandes questionamentos

Vivo cada dia ansiando raros momentos



Nos quais eu possa desfrutar de algum prazer

Que estes venham a noite e partam ao amanhecer

Deixando boas lembranças e algumas profecias

A cerca da breve volta para preencher as lacunas vazias



O meu espírito é sagaz e forte

Entre outras coisas temendo a morte

O fim da beleza de tudo no mundo

As vidas amigas e o colo fecundo



Porém acredito no clichê fadado

De dias melhores e futuro abastado

Provido de riquezas daquelas que já conheço

Amor e amizade coisas que não tem preço.