susywrites

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Novos links, novos ares

Essa era a Susy de um tempo passado.
Para conhecer uma nova Susy acesse:

www.eusoupublicista.blogspot.com

www.tercascmonica.blogspot.com


Espero suas visitas!

Beijíssimo

sábado, 29 de março de 2008

Coisas de universitário


Depois de chegar inspirada de uma viagem a Aracaju, na última quinta feira participei de um concurso de paródias organizado pela mestra Jacqueline Dourado.
A foto está um tanto embaçada..Mas já se percebe o nível de loucura e desprendimento empregados nesta tarefa.
Todos os grupos arrasaram. Foi super divertido.
A seguir a letra da nossa paródia. Adaptação livre de Só love de Claudinho e Bochecha.
IBOPE
Olho os programas da Tv e só vejo consumo, bobeira e repetição
Não quero ser chato com vc como dizia Adorno isso é alienação
Olho os programas da Tv e só vejo consumo, bobeira e repetição
Não quero ser chato com vc como dizia Adorno isso é alienação
Cara vou te falar melhor é vc ler se não vai virar isca pro anzol
Não fique a sonhar entrar no BBB ou ser uma garota da Skol
IBOPE, IBOPE, IBOPE, IBOPE, IBOPE, IBOPE,IBOPE, IBOPE...(bis)
Para a mensagem convencer o lance é pegar os pontos fracos do povão
Faça uma letra nada a ver combine uma harmonia sem nenhuma inspiração
Para a mensagem convencer o lance é pegar os pontos fracos do povão
Faça uma letra nada a ver combine uma harmonia sem nenhuma inspiração
Nem tente ocultar o seu lado IC mudando o canal do futebol
Repense o popular que habita em vc não seja coro de besteirol
IBOPE, IBOPE, IBOPE, IBOPE, IBOPE, IBOPE,IBOPE, IBOPE...(bis)
Hoje se vc quer ser alguém não pode andar como um mané
Não queira exibir o que tem e prefira mostrar o que é
O melhor é agir com razão e não querer só aparecer
Que se dane o que os outros dirão a vida é bem mais que Tv...
IBOPE, IBOPE, IBOPE, IBOPE, IBOPE, IBOPE,IBOPE, IBOPE...(bis)

Após apresentações memoráveis de todos os grupos, a Professora resolveu que iremos gravar um Cd, que contará como produção científica e será muito útil para o nosso currículo.
Muito bom!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
A base teórica da letra é o termo Indústria Cultural mencionado pela 1ª vez pelos estudiosos da Escola de Frankfurt, Theodor Adorno e Max Horkheimer, que designa a arte reproduzida tecnicamente, ou seja, reproduzida em massa.
Acima na foto, da direita para a esquerda, estão Isabella (linda de peruca preta), Sanoete (revelação do evento), e eu num modelito mãe de santo cheia de colares...
Inesquecível!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

O fogaréu da tecnologia

Quando a primeira chama surgiu na primeira fogueira da história da humanidade, certamente nenhum dos hominídeos lá presentes pôde vislumbrar a magnitude daquela descoberta. Óbvio que eles a consideraram uma coisa fantástica e revolucionária, mas não tinham idéia do que seriam as conseqüências futuras desse início desprentesioso.
A bola de neve das invenções humanas não parou de crescer desde então, e suas proporções descomunais nos levam a pensar onde iremos chegar. Daqui a pouco quem sabe estaremos indo passar o carnaval em Marte.
Devaneios a parte, é inegável o desenvolvimento tecnológico espantoso no qual estamos vivendo. A comunicação é grande beneficiada nessa era cibernética.
O telefone celular, uma das maiores invenções da história, revolucionou o mercado de telecomunicações e expandiu sua área de atuação para lugares nunca dantes cogitados. Problemas na área de cobertura ainda são constantes, mas o que é um problema desse perto da utilidade da sua agenda-rádio-mp3-gravador de som-máquina fotográfica-dispertador-telefone.
Toda essa efervescência na maneira de agir do homem, esse auxílio tecnológico luxuoso para hábitos simples, origina inquietações nos estudiosos. Interpretações otimistas e também catastróficas surgem nas discussões sobre a influência da cibercultura no comportamento do ser humano.
A corrente de pensadores conhecida como prometeicos acredita no caráter benéfico da emancipação tecnológica da humanidade. Em contrapartida, a corrente fáustica defende que essa "revolução dos bytes" é nociva ao homem. Segundo alguns pensadores, filmes como "I Robot" poderiam se tornar realidade no futuro. As máquinas se sentiriam humanas e cobrariam isso dos humanos.
As tecnologias facilitam e muito a nossa vida. Isso é um fato. E como diz o velho clichê, contra fatos não há argumentos. Mas existe algum problema com frases feitas? Há vários desses dizeres que não podem ser esquecidos em meio a tanta tecnologia. Como por exemplo "o homem domina a máquina". Não seria a primeira vez que um criador perde o controle de suas criações.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Considerações meio sem nexo que estranhamente são importantes

Novos momentos
Velhas reflexões..
Tentarei mudar o máximo possível, assim espero proceder daqui pra frente.
Tenho saudade de quando minha maior preocupação era ver meu clipe favorito..
E pra falar a verdade às vezes ainda é.
Hoje em dia me preocupo com tantas coisas.
Coisas que o tempo já deveria ter afastado dos meus pensamentos. No entanto minha memória é ótima. Ótima até demais...
Um amigo me disse uma vez que tenho arquivo de trauma.
Que saudades desse amigo.
Que saudades da Uespi.
Que saudades da minha mãe.
Que saudades dos meus irmãos.
Que saudades do Caio.
Que saudades do quarteto.
Que saudades da minha infância.
Que saudades da minha força pra algumas coisas.
Que saudades da minha fraqueza pra outras.
Que saudades da simplicidade de momentos passados.
Que saudades das gargalhadas descompromissadas.
Que saudades de outros amigos deixados pelo caminho.
Que saudades da segurança que pensava ter.
Que saudades de ter certeza..
Mas apesar de tantas saudades..não posso dizer que não sou feliz.
Acho que a saudade, mesmo que de uma forma meio torta, é um dos componentes da felicidade.
Não sei se estou certa quanto isso, não sei se estou certa quanto a nada.
Só sei que estar certa não é a minha principal preocupação.

domingo, 3 de fevereiro de 2008

As férias estão acabando..


Pôxa..
O mês de janeiro já acabou...
Daqui a uma semana toda a jornada vai ser recomeçada.
E quer saber..estou com as baterias totalmente recarregadas pra 2008!
Esse período de descanso foi uma delícia.
Adorei ficar giboiando na frente da tv, como diria Vivian em Uma Linda Mulher, ter mais tempo para ler e me dedicar aos amigos..muito bom!
Saí muito pouco como sempre, mas nas vezes que isso aconteceu foi ótimo!
Menção honrosa para a vinhada na casa da Naiara na qual bebemos vinho com canudo..
Todo mundo ficou vendo em dobro..Engraçadíssimo! Valeu até pedido de repeteco..
Pra melar meu finalzinho de descanso torci o tornozelo uns dias atrás..um horror!!!
Felizmente umas compressas resolveram o inchaço, e não precisei recorrer ao gesso velho de guerra..isso por que já tive que engessar diversas vezes.
No entanto isso é assunto pra outro texto...

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Réplica

Sou livre do Oiapoque ao Chuí
Sou livre na essência do definir
Sou livre até não poder mais
Sou livre por me sentir capaz
E prosseguirei nessa convicção
Até que eu me convença do contrário..

domingo, 20 de janeiro de 2008

Um pouco de literatura

Acabei de ler dois livros muito expressivos da literatura mundial:Drácula o vampiro da noite - Bram Stoker, e A Carne - Júlio Ribeiro. O primeiro, um grande clássico das letras inglesas; o último um romance naturalista brasileiro.
Há tempos tinha vontade de ler Drácula. Assisti o filme de Francis Ford Coppola na infância e sempre fui muito interessada pela temática vampírica.
Ao longo de quatrocentas e trinta e cinco páginas o leitor é transportado espantosamente para o castelo do Conde, e pode acompanhar quase em loco as aventuras dos amigos Mina Harker, Jonathan Harker, Van Helsing, Artur Holmwood, John Seward e Quincey Morris.
Demorei um certo tempo lendo. Estava um tanto quanto atarefada com final de período na faculdade, término de ano letivo na escola que trabalho e etc. Mas isso não impediu o meu total deleite e redenção ao livro. Geralmente quando demoro muito lendo alguma coisa, nas idas e vindas da leitura pode ocorrer um desânimo, ou seja, posso ter dificuldade de retomar o que larguei a dois ou três dias. No entanto, isso não aconteceu com Drácula. Eu podia passar até cinco dias afastada da história e nada mudava. Só precisava abrir na página e pronto. Tudo recomeçava.
E o que é importante de ressaltar, é o magnetismo que a obra possui. Stoker de fato triunfou na construção da atmosfera gótica de seu trabalho. A capa da edição da Martin Claret basta pra se familiarizar com os caracteres do vampiro mai famoso do mundo. O cabelo com nuances grisalhas emoldurando o rosto assustador dispensa mais detalhes.
Simplesmente maravilhoso!
Coincidentemente as lendas vampíricas estão sendo abordadas atualmente em uma novela da Rede Record. O que confirma o fascínio que homens chupadores de sangue causam e sempre causarão...
Ao contrário de Drácula, A Carne não me tomou nem uma semana, acho que nem quatro dias se foram enquanto eu lia.
É uma leitura forte, por vezes chocante, e possui uma linguagem peculiar combinada com uma forma não-linear de concordâncias sintáticas. Isso dinamiza bem o ato de ler, acelerando ainda mais o processo que por sinal foi bem prazeroso.
A obra traz temas intrigantes tanto para a época de seu lançamento, quanto para hoje a vinte dias de janeiro de 2008. A soberania feminina é um deles.
Lenita, a personagem que conduz a narrativa, é uma jovem há anos luz de seu tempo. Pelo menos no aspecto intelectual ela se sobressai ás moças casadoiras suas contemporâneas.
Entende de ciência e recusa uma gama de pretendentes por se julgar superior. No momento que encontra alguém "a altura" se entrega e é correspondida.
O autor disseca todas as sensações experimentadas pelos personagens e faz isso com maestria. Os instintos carnais são enfatizados e igualam os homens e mulheres aos animais irracionais que agem impulsionados pelos sentidos. Como no instante em que Lenita sente o cheiro de Barbosa, o seu amado, e se descontrola na frente da mucama.
Apesar de dar todo esse respaldo para Lenita, de colocá-la quase em pé de igualdade com os homens, no final o autor devolve o lugar de ser inferior ocupado pela mulher.
Enciumada pelos casos amorosos passados de Barbosa, Lenita vai embora grávida e casa-se com um dos pretendentes antes rejeitado. Assim ela acabou desempenhando a função feminina por excelência: ser reprodutora e dona de casa.
Toda a erudição possuída por ela não foi suficiente para removê-la desse papel. E a liberdade sexual tornou-a uma vagabunda. Totalmente condizente com a época.
E para minha grande revolta, Barbosa ainda comete suicídio decepcionado pelo abandono de sua amada. Aff!
Quando li a sinopse na contracapa do livro, imaginei um outro desenrolar da história. Pensei que Lenita seria mostrada como heroína, mas o que vi foi uma mulher presunçosa, preconceituosa e precipitada.
Típico autor machista..Quase conseguiu disfarçar...